Por Bruno Gaudêncio
Ontem estive presente numa espécie de coletiva de apresentação da equipe da Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba, que tem como secretario o cantor e compositor Chico César.
Boa parte de sua equipe esteve presente no Centro de Cultura e Arte da Universidade Estadual da Paraíba, localizada ao lado do Açude Novo e do terminal de Integração.
Além disso, no lado do público, muitos artistas campinenses estiveram presentes; músicos, atores, dramaturgos, produtores, cineastas. Além é claro, de escritores, como eu, o amigo João Matias e a poeta Fidélia Cassandra. Todos curiosos sobre a política cultural do governador Ricardo Coutinho para estes próximos anos.
De maneira geral, acredito, que foi uma maravilhosa experiência, primeiramente pelo prazer de rever Chico César, figura inteligente e divertida; segundo, por conhecer alguns dos membros de sua equipe, como Amazile, Chico Correa, Ryan, Ana Bárbara, personalidades ativas na produção cultural no estado nos últimos anos. Terceiro, pelas exposições das dúvidas, angústias e sugestões dos artistas campinenses a equipe.
Acredito que, passado estes primeiros meses de estruturação, teremos bons frutos mais na frente.
Algumas das falas do secretario Chico César demonstraram (a meu ver) o perfil mais social para suas ações junto à secretaria. Uma atenção especial as causas sociais, com aptidões para atividades e eventos em praças, em escolas, principalmente nas periferias das cidades. Algo, que concordo perfeitamente.
Na ocasião, tive o privilegio de perguntar a Chico César qual será a política pública do estado, através da secretaria, para literatura, e qual será o futuro responsável pela Gerência de Difusão Literária. Na Ocasião ainda afirmei a posição marginalidade da literatura em comparação ao espaço das outras artes e linguagens em relação a políticas públicas.
Conheci também o encarregado de assumir a função de articulador cultural da 3º Região, correspondente área de influência de Campina Grande, o DJ Joh. Formado em Arte e Mídia na UFCG, músico, personagem ativo em projetos sociais na periferia de Campina, ligado a CUFA e o movimento HIP Hop de Campina Grande, ele demonstrou ser um cara aberto para futuros diálogos e parcerias.
Repito, boas coisas virão. Sucesso a equipe da Secretaria de Cultura!
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